A indústria de vestuário possui grande
representatividade em nosso país. Segundo a Abravest (Associação Brasileira de
Vestuário) em 2010 havia cerca de 26.176 (mil) empresas registradas, 1.183.490
mão de obra empregada diretamente, 4.600.000 (milhões)de pessoas atingidas
indiretamente, 6.436.738 bilhões de peças confeccionadas representando 2,9% da
produção mundial e um faturamento anual de US$ 47.009.434 bilhões. No Rio
Grande do Sul a indústria de vestuário apresentava em 2010 cerca de 3,1 mil
estabelecimentos, concentrados na região metropolitana com 37,2% das empresas,
nordeste do estado com 26,3% e noroeste com 19,3%. Destas empresas, cerca de 91,2% são
microempresas, 8,1% pequeno porte, 0,7% médio porte e apenas uma empresa
existente de grande porte. O setor representa apenas 1,1% no VTI (Valor de
Transformação Industrial). Em contrapartida representa 3,7% da mão de obra
empregada da indústria de transformação, chegando a 25,1 mil pessoas sendo
42,6% nas microempresas. Fazendo uma comparação com outros setores, podemos ver
que o vestuário fica a frente das indústrias de produtos de madeira (17.091),
químicos (15.760), metalurgia (14.372), material elétrico (13.151), celulose e
papel (10.243) e bebidas (9.810). Aprofundando mais os dados veremos que do
total de mão de obra empregada da indústria de vestuário, cerca de 84% ou
21.055 mil são mulheres representando quase 10% de profissionais do sexo
feminino na indústria de transformação no estado (Fiergs,2011). Através destes
dados podemos concluir que a característica marcante do setor é a geração de
empregos e por isso, possui papel fundamental no desenvolvimento
social-econômico do Rio Grande do Sul.
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